A pandemia e as incertezas econômicas, com forte retração de renda – seja pela atividade econômica em contração ou pelo efeito inflacionário –, foram fatos marcantes durante o ano de 2021 e o setor supermercadista foi um dos segmentos que mais sentiram as consequências.
Segundo os dados fornecidos pela consultoria de varejo NielsenIQ, no ano passado houve um crescimento de 1,1% no fornecimento total dos supermercados grandes, o que, descontada a inflação, denota forte retração nos volumes vendidos, associada à busca por produtos de menor valor agregado. Nesse período, a Coop apresentou crescimento de 1,4% no fornecimento total e fechou o exercício com faturamento de R$ 2.655.635, envolvendo 113 unidades de negócios. As sobras que serão destinadas aos cooperados, de forma proporcional a suas aquisições, são no valor de R$ 12 milhões. Os dados do seu balanço financeiro e social foram divulgados durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) em 30 de março.
O negócio Supermercado participa do faturamento bruto com 79,8%, Posto de Combustíveis com 1,3% e Drogaria com 18,9%. Este último negócio tem merecido grande destaque dentro da rede Coop, pois apresentou crescimento de 12,4% sobre 2020, ganhou 23 novas unidades no ano passado e hoje está presente em 23 cidades do estado de São Paulo.
Ao longo de 2021, a Coop trabalhou forte a digitalização dos negócios Drogaria e Supermercado e o comércio eletrônico deverá se manter em ritmo acelerado ao longo de 2022. A necessidade de abastecimento dos lares, minimizando o contato físico, impulsionada pela persistência da pandemia, resultou num crescimento sustentado de mais de 5 vezes sobre o ano anterior e num salto de 45 vezes sobre a base de 2019.
Responsabilidade social
As preocupações com as questões ESG estão no DNA da Coop, pautadas em seus princípios cooperativistas e trabalhadas fortemente para que suas operações sejam realizadas com responsabilidade. Um compromisso levado a sério desde sua fundação.
Por meio da plataforma de sustentabilidade Coop Faz Bem, a rede realizou no ano passado diversos patrocínios a instituições beneficentes, por meio de leis de incentivo fiscal; mantém programas e ações relacionados à saúde e bem-estar dos cooperados, colaboradores e comunidades atendidas e, por meio do Programa de Apoio às Entidades, direcionou recursos da ordem de R$ 540 mil para projetos e ações de instituições que atendem assistidos em vulnerabilidade social. Também estão nesse guarda-chuva os programas Troco do Bem e Revista Coop, que em 2021 repassaram R$ 688 mil à Federação das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais do Estado de São Paulo. Para os bancos de alimentos nas cidades de Santo André, Diadema e de outras no interior, o volume doado de alimentos chegou a 567 toneladas e outras 271 toneladas foram para o programa de segurança alimentar e nutricional Mesa Brasil.
No braço que cuida da preservação ambiental, a Coop implantou no ano passado, em cinco lojas, estações da Molécoola, startup que opera a logística reversa pós-consumo, além de possuir áreas específicas para descarte de óleo de cozinha usado, lâmpadas, pilhas e baterias, medicamentos e eletroeletrônicos de pequeno porte.
Novo CEO
Durante a AGO também foi apresentado Pedro Luiz Ferreira de Mattos, o novo diretor geral da Coop, que assume em 31 de março, em substituição a Marcio Valle, que esteve à frente da presidência da Diretoria Executiva por nove anos. A jornada de Pedro Mattos na Coop teve início em 2001 ao ser eleito membro do Conselho de Administração, posição que ocupou paralelamente ao seu trabalho na Rhodia até 2017, quando foi convidado a integrar a Diretoria Executiva da Coop na área de Administração e Finanças & CDO.
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