Triatleta, ela foi a oitava colocada no Campeonato Mundial de Ironman em Kona, no Havaí
Pelas regras do esporte, o atleta, para se classificar, precisa participar de algum Ironman pelo mundo, observando que as vagas são definidas de acordo com a classificação, por categoria.
Foi o caso de Mariana, que neste ano garantiu sua vaga no Campeonato Mundial de Ironman em Kona, no Havaí, a partir da participação no Ironman Brasil, realizado em Florianópolis. As vagas são definidas de acordo com a classificação por categoria; no Mundial, na categoria 40/44 anos – na qual ela se insere – eram 11 vagas. Ela conquistou a oitava colocação.
Mariana conta que esse campeonato acontece anualmente, sempre no Havaí, mas esse ano foi a primeira vez na história que a prova foi somente feminina. “A prova masculina aconteceu em Nice, na França e a partir de agora sempre acontecerá em revezamento: um ano mulheres no Havaí, outro ano em Nice e vice-versa”.
A prova reúne os melhores atletas do mundo na distância Ironman, que são 3,8 km de natação;180 km de bicicleta e 42,2 km corrida. O limite para fazer a prova é 17 horas.
Segundo a atleta, no Havaí a prova de distância é considerada a mais difícil, já que as condições são muito desafiadoras. “Calor, umidade, vento e o percurso. Foi a prova mais difícil que fiz na minha vida e só cheguei ao fim porque tenho pessoas certas e incríveis, que ajudam esse processo a se tornar mais leve”.
Explicando que já tem dez anos de triatlhon, Mariana vai além. “Essa prova é dura, é linda e também é transformadora. Não tem como sair igual. Ela te testa o tempo todo, você se encontra com seu melhor e seu pior em questão de segundos, e o X da questão é como você lida com essa oscilação e é isso que te leva até a linha de chegada. Tem hora que é seu coração, sua espiritualidade que te guiam, porque essa prova é bruta demais. Enfim, o triathlon testa todos os seus limites e talvez este seja o motivo para despertar tanta paixão e garra em todos os triatletas, para conquistar essa tão sonhado troféu”.