Janeiro chegou e com ele a (maravilhosa) constatação que MercNews estreia seu Ano 30, com orgulho de lembrar que se tornou a publicação mais longeva do Grande ABC, com 342 edições ininterruptas.
Neste contexto mais do que festivo, a equipe, em um mergulho na sua história, pretende fazer a partir deste número e ao longo do ano, um trabalho de ‘resgate’ e da sua evolução nestas três décadas, trazendo para você, leitor, uma retrospectiva da sua trajetória. Contamos com você, que sempre mereceu e merece estar aqui, aliás, o slogan da revista desde sempre e que a partir de então vem mantendo a promessa de levar qualidade de vida a seus leitores.
Era dezembro de 1994, e o radialista Anael Lopes, que na época comandava o programa Anael Lopes Show, na rádio ABC AM, realizava um sonho lançando o primeiro número do ‘Abraçarinho’, segundo ele, a junção de ‘um abraço com carinho”. A publicação de quatro páginas, em formato A4, contava então com a participação do jornalista responsável Ezequiel Moura, e trazia em suas páginas apenas anúncios comerciais dos mais diferentes segmentos, inclusive político.
No número 5, o ‘Abraçarinho’ começou a ganhar corpo e avançou em sua trajetória como informativo publicitário até alcançar o número 7, quando foi transformado em tabloide, agora com diagramação de outro profissional e já contando com a colaboração de vários articulistas, que abordavam assuntos como politica, decoração, culinária e comportamento, entre outros, tendo entre eles o psicoterapeuta Claudinei Luiz, que assinava a coluna Vivendo Melhor.
Foi no ano II e por sugestão de Claudinei Luiz que a publicação sofreu sua primeira grande mudança: o jornal passou a se chamar MercNews ABC – Abraçarinho, estreando como editor responsável o jornalista José Roberto Marques, com uma garota na capa e, claro, com muitos anúncios. O nome MercNews, que em português significa Noticias de Mercado, trazia notícias afins, mas também foi grafado em inglês para não ser confundido com a revista Livre Mercado, que já circulava.
O tempo passou e o jornal cada vez mais elaborado, mas sempre mantendo o formato tabloide, chegou ao ano III, número 21, quando passou a contar com o nome de Claudinei, na sociedade, tendo como novidade o editorial e destaque de capa, com a chamada ‘É tempo de mudança’, numa antecipação do que estaria por vir. Aumentou de tamanho, ocupando 16 páginas, com a primeira e última delas impressas em quatro cores e não ostentando mais os logos Abraçarinho e Informe Publicitário, e com significativa redução da quantidade de anúncios. Esta decisão abriu espaço para mais espaços editoriais, pelo que passou a contar com a colaboração de mais de 20 articulistas abordando variados assuntos, mas sempre voltados à qualidade de vida.
A histórica edição marcou também a estreia da editoria Social, até hoje considerada um ícone da revista, posteriormente seguida por inúmeras publicações que foram surgindo ao longo do tempo, no Grande ABC.
Três números depois, na edição 24, aconteceu a mudança seguinte, que na verdade viria a ser o embrião da revista atual.
Mas, esta é uma história que fica para o próximo capítulo!