Eles são coordenadores e professores dos cursos de Tecnologia da Fundação Santo André, com mais de 92% de taxa de
empregabilidade de seus estudantes.
Relatório divulgado recentemente pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) estimou que a IA (Inteligência Artificial) vai afetar 40% das ocupações em todo o mundo. E hoje, é essa a pergunta que o planeta se faz, não sem um misto de espanto e preocupação. Mas, o fato é que está mais do que claro que em quase todas as carreiras profissionais, a IA chegou mesmo para ficar, principalmente depois do surgimento do ChatGPT, que foi desenvolvido para entender e gerar textos como se fossem produzidos por humanos. Assim, é mesmo compreensível que ao mesmo tempo que muitas profissões sejam extintas, outras surgirão. E a conclusão definitiva é que este é mesmo um caminho de evolução sem volta, ao qual todos deverão se adaptar.
De acordo com dados setoriais, o Brasil deve gerar quase 420 mil vagas no setor de TI (Tecnologia da Informação) até 2025 e, segundo a associação das empresas deste setor, existe uma demanda média anual de 159 mil profissionais no país, mas o Brasil só forma 53 mil pessoas na área por ano, mesmo com os salários atraentes – cerca de 2,9 vezes maior que a média nacional.
Pois, na Fundação Santo André, Centro Universitário nota máxima no MEC, este conhecimento já é realidade, com seus cursos de Tecnologia apontando para mais de 92% de taxa de empregabilidade de seus estudantes. Sobre o assunto, o reitor do Centro Universitário FSA, Prof. Dr. Rodrigo Cutri, frisa que cursos de graduação na instituição já ensinam ferramentas de Inteligência Artificial aos estudantes e a cada dia vai-se ampliando seu uso nas atividades administrativas e de sucesso do aluno. “O profissional que conhece e sabe usar a IA sai na frente da concorrência por uma vaga de emprego. As empresas também ganham em produtividade, custos competitivos e otimização dos recursos financeiros”.
Da Redação
Conquistar uma boa posição no mercado de trabalho é o sonho de todo o estudante universitário e alguns cursos, como os de tecnologia, oferecem grande demanda por mão de obra qualificada.
Na Fundação Santo André, com seus alunos atuando em empresas nacionais e internacionais, teoria e prática são usadas pelos estudantes e, cada vez mais, potencializam a eficiência na gestão dos negócios. Entre os cursos de bacharelado e tecnológicos de Tecnologia da Informação no ABC, o Centro Universitário se destaca ainda pela facilidade que esses jovens encontram para entrar no mercado de trabalho. Sim, porque hoje, o aluno pode se formar em dois anos e, a partir do 1º semestre, fazer estágio prático numa empresa do setor para ganhar experiência e abrir seu horizonte.
Segundo Rodrigo Cutri, essa integração entre teoria e prática revela-se essencial para preparar os alunos para os desafios do ambiente profissional. “O estágio não apenas reforça o conhecimento técnico, mas também proporciona insights valiosos sobre as dinâmicas e desafios reais do ambiente de trabalho. A preparação para a vida profissional ocorre por meio de oficinas e workshops, além do portal de vagas e de uma supervisão dos estágios por meio de uma coordenação específica para a área. A integração empresa/escola é fundamental para o sucesso profissional do estudante”, resume.
Os gestores da área
São três, a começar pelo prof. Me. Orlando Dal Degran Junior, conhecido por prof. Badaroth. Coordenador acadêmico da área de Gestão, Tecnologias da Informação e Direito e professor do Centro Universitário Fundação Santo André, ele conta que em novembro de 2023 foi realizada a V Semana de Gestão, Comunicação e Tecnologia, evento que serviu como um catalisador para a discussão e implementação de novas práticas de IA tanto na docência como na área administrativa do Centro Universitário. “Posso citar na área administrativa que a FSA intensificou a automatização dos seus processos, utilizando IA para otimizar tarefas como gestão de documentos e atendimento ao público. Para os docentes, a IA já está sendo utilizada para criar materiais didáticos personalizados, avaliar o desempenho dos alunos de forma mais precisa e oferecer feedback individualizado. Já para os alunos, a FSA propiciou o maior acesso às ferramentas de IA, para realizar seus trabalhos e projetos. Nosso objetivo é que os alunos da FSA possam ter um perfil mais tecnológico e inovador, buscando soluções criativas para os desafios do mundo contemporâneo”, diz ele, explicando que após o evento, a procura na área de TI aumentou significativamente na FSA, o que deve ter ocorrido pela discussão aprofundada sobre IA e outras tecnologias.
Hoje, professor Badaroth conta na equipe com cinco coordenadores adjuntos, que lhe dão sustentação para o desenvolvimento do seu trabalho, que requer muita dedicação, comunicação eficaz e colaboração. “Conto também com 84 professores com muita experiência profissional, atualizados na demanda de mercado, que é fundamental para empregabilidade de nossos alunos”.
Ligado à FSA desde 1979, ainda como aluno, e depois disso passando por diversos cargos na entidade, como professor e coordenador de áreas, Badaroth, fazendo hoje uma análise do que esta por vir a partir das dúvidas quanto à utilização da IA, diz que essa dupla face da IA é uma análise complexa. “Sabemos que é uma das tecnologias mais transformadoras de nossa era. Sua capacidade de processar grandes volumes de dados, aprender com eles e tomar decisões autônomas tem revolucionado diversos setores, desde a saúde até a indústria. No entanto, como toda ferramenta poderosa, a IA também apresenta riscos e desafios, como a desigualdade, o viés algorítmico, a autonomia das máquinas e o desemprego”.
Segundo ele, os diferenciais dos cursos na FSA têm foco em aplicações práticas, multidisciplinaridade, ética e responsabilidade, atualização constante e conexões com o mercado de trabalho. “Por isso, recomendo que os jovens que se interessam pela área devem desenvolver uma base sólida em matemática e programação, serem curiosos e autodidatas, explorar diferentes áreas da IA, participar de comunidades online, trabalhar em projetos pessoais, buscar estágios e oportunidades de networking”.
Parte do tripé
Especialista em Governança Corporativa de TI pelo Centro Universitário Fundação Santo André (CUFSA) e mestrando em Administração, Felipe José dos Santos Bastos atua como coordenador adjunto dos bacharelados em Computação no CUFSA, onde supervisiona os cursos de Ciência da Computação, Sistemas de Informação e Ciência de Dados e Inteligência Artificial. Com sólida experiência no ambiente acadêmico e no mercado corporativo, Felipe tem sua trajetória no mercado de TI marcada pela atuação em áreas como gestão de sistemas, inteligência de negócios e inovação tecnológica, com forte foco em transformação digital. Além disso, como executivo comercial, possui vasta experiência em negociação e desenvolvimento de estratégias comerciais, agregando uma visão prática e integradora ao setor de TI.
Entusiasta da IA e de tecnologias emergentes, Felipe promove uma abordagem inovadora, tanto no meio corporativo quanto no educacional, buscando sempre alinhar as demandas do mercado com a formação de profissionais altamente qualificados. Segundo ele, que assumiu o cargo de coordenador adjunto dos cursos de TI em dezembro de 2023, com o aumento na procura pelos cursos da área e visando a garantir ainda mais foco no desenvolvimento – o colegiado foi redimensionado em duas frentes: bacharelados e tecnologias -, sua função abrange tanto a gestão acadêmica quanto o suporte ao desenvolvimento curricular dos cursos. “Trabalho em consonância com a Coordenação Acadêmica de Área e próximo dos professores, alunos e alunas, promovendo uma integração entre os aspectos pedagógicos e as demandas do mercado de TI. Também sou responsável, junto ao núcleo docente estruturante (NDE), por monitorar a qualidade do ensino, revisar as metodologias aplicadas e implementar inovações tecnológicas e educacionais para manter os cursos sempre alinhados com as tendências da área”.
Para ele, a grande satisfação é constatar que TI é uma área de grande procura no CUFSA, refletindo a crescente demanda do mercado por profissionais qualificados. “Nos últimos anos, observamos um aumento substancial no número de matrículas, especialmente em áreas como Ciência de Dados e IA, que estão em alta no mercado de trabalho. Atualmente temos aproximadamente 700 estudantes matriculados em nossos cursos de Computação, o que mostra a relevância e a atratividade dos nossos programas de graduação”. Entusiasta da IA, sem dúvida, um dos temas mais debatidos hoje em dia pelos seus prós e contras, ele acredita que a ferramenta, aplicada de maneira ética e responsável, tem o potencial de transformar positivamente muitos setores, aumentando a eficiência e permitindo inovações que podem melhorar significativamente a vida das pessoas”.
A outra parte
Coordenador adjunto de Tecnologias em Computação e especialista em Gestão de Projetos, mestrando em administração e tecnólogo em Redes de Computadores, Flavio Flauzino de Oliveira é professor, palestrante e, a partir do primeiro semestre de 2025, soma à sua coordenação o curso de Tecnologia em Inteligência Artificial, a ser lançado pela FSA. “Trata-se de uma formação mais rápida e objetiva, em comparação ao curso de Bacharelado, que dura quatro anos. Para quem busca ingressar rapidamente no mercado, com uma formação especializada, essa é uma excelente oportunidade, já que os cursos de Tecnologia, conhecidos como tecnólogos, são também cursos de graduação, mas, com o foco de preparar o profissional para o mercado de trabalho de forma mais rápida e ágil, com formação direcionada e específica. “Os tecnólogos concentram-se no desenvolvimento de competências práticas que são altamente requeridas pelas empresas. Com o crescente destaque no mercado, os cursos de Tecnologia consolidaram-se como uma forte tendência, garantindo assim, rápida inserção profissional”, detalha.
Também questionado sobre a importância da IA, Flauzino diz que, para ele, a ferramenta representa um marco transformador na sociedade, com sua presença crescente em diversas áreas. “Nos dias de hoje, não consigo imaginar qualquer setor que não seja ligado a alguma forma de tecnologia. Das pequenas mercearias de bairro até grandes hospitais, onde cirurgias robóticas assistidas por IA já são realidade, a tecnologia está presente em todas as esferas do nosso cotidiano. Esse avanço desperta o interesse de muitos alunos em aprender a trabalhar com IA. Com seu impacto, a IA não mudará apenas nossa rotina, mas também vai criar inúmeras oportunidades de emprego, ao mesmo tempo que apresentará novos desafios éticos e socioeconômicos que desde já precisam ser discutidos”.
Principal centro de formação em TI, no Grande ABC
Com mais de três mil estudantes, e contando com mais de 100 laboratórios, a FSA hoje oferece os cursos de Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Arquitetura e Urbanismo, Ciência de Dados, Ciências Biológicas, Biomedicina, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Ciência de Dados, Design, Direito, Engenharias, Gestão Tecnologia da Informação, Inteligência Artificial, Marketing, Pedagogia, Psicologia, Publicidade e Propaganda, Química, Sistema de Informação e muitos outros, além de pós-graduação EAD, com formação em 12 meses.
Informações sobre os cursos, no site:
www.fsa.br/vestibular. O estudante da FSA conta também com programa de bolsas da própria instituição.