A Secretaria de Cultura de Santo André divulgou a lista final das obras selecionadas para o 51º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, que será realizado no ano que vem, entre os dias 8 de abril e 13 de junho.
A relação está disponível na plataforma CulturAZ, no link https://culturaz.santoandre.sp.gov.br/oportunidade/1684/
Foram premiados nove artistas, sendo oito com Prêmio Aquisição (11 trabalhos que serão incorporados ao acervo da Prefeitura) e um Prêmio Estímulo. A escolha dos trabalhos foi feita pela Comissão de Seleção e Premiação, composta pela artista e pesquisadora Erica Ferrari, pelo curador e pesquisador Marcio Harum, e pela artista, professora e pesquisadora Tatiana Ferraz. O processo seletivo começou em 8 de julho, com a abertura das inscrições para os interessados em participar do Salão.
Na atual edição, o Salão recebeu um total de 688 inscrições válidas, de artistas e coletivos de todas as regiões do país. Nesta segunda fase do processo de seleção a Comissão selecionou 52 artistas e 94 trabalhos. Além de pessoas da região do ABC e da capital paulista, integram a lista selecionados de cidades do interior do estado de São Paulo, da Bahia, Pará, Paraná, Distrito Federal, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Goiás e Rondônia
As expressões, técnicas e suportes artísticos disponíveis para inscrição foram pintura, desenho, net-art, ilustração, arte sonora, intervenção, instalação, site specific, gravura, escultura, objeto, performance, happening, videoarte e fotografia. Os trabalhos puderam utilizar tecnologias digitais e analógicas, linguagens híbridas e suportes diversos.
Criado em 1968, o Salão se constitui como um espaço democrático que reúne público, artistas, curadores, pesquisadores e gestores em torno da missão de promover e difundir a arte contemporânea, abrindo-se para a pluralidade de produção artística e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas, tornando-a acessível ao maior número de pessoas possível. Nestes 55 anos, o Salão abrigou parte significativa dos movimentos artísticos brasileiros, como a abstração geométrica, o novo realismo, a pop arte e arte postal, a geração 80, a produção da gravura, da fotografia, do videoarte e do graffiti, a explosão dos coletivos artísticos, das performances e arte digital, as intervenções urbanas e a arte pública.
Nesse percurso o Salão processa novos e velhos sentidos da arte, e com isso se transformou. De 1968 a 2003 manteve-se como Salão de Arte Contemporânea de Santo André, com um breve intervalo entre os anos 1978-82, quando foi realizado o Salão Jovem de Arte Contemporânea. Desde 2004 recebe o nome do mais importante artista andreense, passando a ser conhecido como Salão de Arte Contemporânea, Luiz Sacilotto.
Fotos: Helber Aggio/PSA