Mortalidade infantil é a taxa de óbitos de crianças com menos de um ano de idade em relação ao total de nascidos vivos. É um indicador importante da qualidade da saúde e das condições sociais de um país ou região. A mortalidade infantil é considerada alta quando ultrapassa a marca de 10 óbitos para cada mil nascidos vivos.
Estima-se que a mortalidade infantil no Brasil teve redução de 36% nos últimos 20 anos, passando de 17,0 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos, em 2000, para 10,9 por mil atualmente. No início do século XX, essas taxas eram muito altas, oscilando em torno de 150 e 250 por mil, e a partir da década de 1940 a tendência é de queda contínua.
A mortalidade infantil é um problema de saúde pública que pode ser causado por diversas razões, incluindo falta de acesso a cuidados de saúde adequados, desnutrição, falta de saneamento básico e outras condições socioeconômicas desfavoráveis.
Garantir acesso a serviços de saúde de qualidade para todas as famílias, especialmente aquelas em áreas mais remotas e de difícil acesso.
Fornecer educação sobre saúde materna e infantil para as gestantes e suas famílias.
Incentivar as mães a fazerem o pré-natal, para identificar e tratar precocemente possíveis complicações.
Melhorar as condições de saneamento básico nas áreas mais pobres, evitando a proliferação de doenças.
Promover a amamentação exclusiva até os seis meses de idade, para garantir que o bebê receba os nutrientes necessários para um crescimento saudável.
Garantir o acesso à vacinação e outras medidas de prevenção de doenças, especialmente em áreas de risco.
Desenvolver programas de combate à desnutrição infantil, garantindo acesso a uma alimentação saudável e balanceada.
Promover ações de planejamento familiar, permitindo que as mulheres tenham filhos de forma consciente e planejada.
Garantir que as crianças tenham acesso a um ambiente seguro, com moradias adequadas, sem riscos de acidentes e com acesso a espaços de lazer e recreação.
Fornecer educação de qualidade, garantindo que as crianças tenham acesso a escolas e professores capacitados.
Estabelecer políticas públicas que visem à redução da pobreza, que é um dos principais fatores que contribuem para a mortalidade infantil.
Estimular a criação de projetos sociais, de caráter público ou privado, que visem à redução da mortalidade infantil.
Fortalecer as redes de proteção social, para garantir que as famílias mais vulneráveis tenham acesso a recursos e serviços básicos.
Desenvolver campanhas de conscientização sobre a importância da prevenção e tratamento de doenças que afetam a população infantil.
Realizar estudos e pesquisas para identificar as principais causas da mortalidade infantil em cada região do país e desenvolver ações específicas para cada realidade.
Cesar Romão é palestrante e escritor, com livros publicados em diversos países.
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