Finalmente novembro chegou e já deu para perceber, quer queira quer não, que alguma coisa mudou. Parece existir uma nova onda de otimismo, a atmosfera está mais amena, os dias claros e ensolarados e a maioria das pessoas que encontramos, demonstraram uma nova forma de encarar a vida, com mais confiança no futuro e talvez mais preocupado em doar do que receber. Com certeza você, amigo leitor, pelo fato de estar lendo este editorial, pode se considerar um herói, sobrevivente de uma das maiores intempéries que o mundo está acabando de passar.
– Mas, Claudinei, essa renovação de esperanças não acontece em todo início de ano ?
– Sim, você tem razão, pelo menos é o que procuramos vivenciar; contudo, vale lembrar que algumas décadas atrás vivenciamos o início de um novo século e novo milênio e com eles uma nova Era. Falamos que esta nova era, de Aquários, que promete um mundo mais livre e menos conservador. No entanto, este início, de alguma forma seria conturbado pelas próprias alterações energéticas e, assim, pelo menos duas ou mais décadas seriam necessárias para sentirmos o seu efeito.
– Desculpe te importunar de novo Claudinei, mas agora você está filosofando demais! Explique melhor este negócio de eras.
– Novamente você está certo, que bom ter leitores como você. Na verdade, o homem surgiu há alguns milhões de anos, consequentemente não estamos adentrando apenas o 3º milênio. Sabemos que esses dois mil anos que se passaram tem como referência o nascimento de Cristo, cuja data exata também é questionada. Por isso, o melhor é separar as fases de nossa existência em eras que tiveram início com a Era de Touro, há aproximadamente quatro mil anos antes de Cristo, passando por Carneiro, Peixes e agora culminando com a maturidade do crescimento do homem, a Era de Aquários.
Continuando, o que é importante saber é que essa nova Era, que foi despertada pela primeira vez quando o homem pisou na Lua, só agora começa a manifestar e a contagiar-nos com a sua energia.
– Mas, e aí Claudinei, você voltou a filosofar e não disse onde quer chegar.
– Foi bom você me cortar, porque este tema não é para um simples artigo. O que interessa é que podemos efetivamente sentir essa nova energia. Caso você ainda não a sentiu, experimente respirar profundamente, relaxar com as palmas das mãos voltadas para cima, ou numa noite estrelada fixe o seu olhar para a abóbada estelar e deixe a sua imaginação viajar na imensidão do Universo. Sinta que algo acontece com você e cada vez mais o fará sentir-se como parte integrante desse sistema.
Na verdade, o inconsciente coletivo (Carl G. Jung) está desempenhando sua principal função, que é propagar a união das mentes como sendo um todo, assim quanto mais de nós pensarmos que o mundo é bom e que a felicidade até existe, acredite, pois cada vez ele será melhor.
Para encerrar quero deixar uma mensagem que parece paradoxal, mas não é. Experimente sorrir para a desgraça, lembre-se de que o tamanho do problema é apenas determinado pela nossa mente.
Então, deixe a sua mente encher-se de bons fluidos, evite falar de problemas e desgraças, agradeça o que você tem em vez de reclamar do que não tem. Pode ser que você não sinta nenhum benefício de imediato, mas com certeza eles virão e no mínimo você estará somando para as previsões otimistas dessa Nova Era.
Lembre-se: os grãos de areia quando juntos podem formar uma duna. Entenda que da mesma forma que você lê este artigo, eu o escrevi, e por isto também sou um herói sobrevivente e que devemos ter sido poupados por alguma razão. Assim, juntos vamos expressar nossa GRATIDÃO.
Um forte abraço.
Claudinei Luiz