Neste mês em que se comemora a Páscoa, a transformação por si só, tema de inúmeros artigos já publicados neste editorial, achei por bem reciclar um pouco os nossos conhecimentos a respeito desta data, mas não sob o cunho religioso, porém por meio de uma metáfora, que, seguramente, muitos de vocês já ouviram falar.
Vamos relembrar a história da borboleta.
“Certo dia, um homem sentado em um banco de jardim observava um casulo e notou nele uma pequena abertura pela qual a borboleta, em formação, forçava a sua passagem. Após algumas horas de esforços, o homem observou que não existia mais nenhum progresso, dando a ideia que as forças da borboleta haviam findado e ela já tinha ido o mais longe que podia, e não mais conseguiria sair do casulo. Penalizado com a cena, o homem resolveu ajudar a borboleta: pegou uma tesoura e cortou o resto do casulo, libertando-a, assim; contudo, reparou que seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta, esperando que a qualquer momento ela saísse voando, o que nunca aconteceu. A pobre borboleta passou o resto de sua vida rastejando seu corpo murcho e de asas encolhidas”.
Desta história podemos concluir que o homem, na ansiedade de ajudar a borboleta acabou interrompendo o seu ciclo biológico, pois não sabia que era o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura, a maneira que o Criador fez para que o fluido do corpo fosse para as suas asas, de modo que ela estivesse pronta para voar assim que se libertasse do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida, mesmo porque se não tivéssemos obstáculos para vencer, seríamos eternos cadáveres adiados. Lembre-se que a transformação tem de vir de dentro para fora, que o esforço tem que ser seu e que é necessário sair da zona de conforto.
Para encerrar, nunca, nunca mesmo, ajude ninguém que não tenha lhe pedido ajuda.
Um forte abraço e boa leitura.
Claudinei Luiz